Aludirei hoje a algumas tônicas da Nova Era a que meu Bem-Amado Saint-Germain e eu própria presidiremos.

Alguns de vós tereis já conhecimento de que esta a será a Era da Liberdade. Não vos confunda, porém, esse conceito de Liberdade.

Por essa qualidade não pretendemos significar a expressão desenfreada dos mais baixos instintos do ser humano. Tão-pouco deve significar a pretensa libertação de antigas vinculações para logo se cair nos braços de, frequentemente, ainda piores servidões. Não pode, não deve significar a satisfação complacente de todas as tentações dos sentidos.

A verdadeira liberdade a que nos referimos significa autodomínio, autodeterminação, visão, consciência e ação super-partes, super-temporal e super-espacial (tal como as partes, o tempo e o espaço existem nos mundos da forma). Significa o quebrar dos grilhões que mantêm a escravidão às tentações e aos enganos dos sentidos, aos miasmas das ilusões, à cegueira da mente subjugada pela aparência fugidia e sempre mutável. Significa, enfim, a unificação de cada ser, isto é, o encontro consigo próprio, em vez da alienação e da divisão em separados e ilusórios objetos, fenômenos e estados psíquicos.

Outra tônica fundamental da Nova Era é a transmutação (a mudança para um estado superior, para um maior grau de vibração). Assim, o Cristo da Nova Era (o grande Senhor Divino) e nosso Bem-Amado Saint-Germain, não querem a sistemática destruição de tudo o que tão trabalhosamente se construiu durante séculos ou milênios. Eles pretendem tudo o que possa servir utilmente elevando, contudo, sua vibração e mudando-o para um estado superior. Aprendei, pois, essa Lei da Transmutação que deve agora estar presente tanto nos homens como nas instituições.

Na Era findante de Peixes, os homens têm ansiedade pelo dia do Juízo esperando a condenação de todos quantos não alinham no seu campo. Na Nova Era, porém, os homens ansiarão antes pelo grande dia do perdão, o dia em que, conforme disse nosso Irmão, o Mestre Djwhal Khul, “cessarão todo o pecado, toda a luta e toda a dor e o grande coro ressoará até aos mais remotos confins do Universo”.

No passado, os homens têm falado de infernos cruéis (que são um insulto à misericórdia divina) e de irrisórios Céus de pasmaceira e de egoísmo onde os chamados salvos cantam a glória do Senhor enquanto seus irmãos gemem de dor. Na Nova Era, contudo, ensinar-se-ão a lei da evolução, a lei dos ciclos e a forma como, através de periódicas existências, os homens e todos os demais seres vão subindo a montanha da perfeição, o grande monte do Gólgota no cimo do qual o Pai receberá suas Almas.

No passado, os homens têm se guiado pelo separativismo e exclusividade erguendo entre si barreiras criadas pela unilateralidade de suas crenças e opiniões. No futuro, todavia, se entenderá o valor da inclusividade e os homens se unirão para conjugar e aproveitar todos os esforços.

Nas Eras que estão morrendo, tem-se endeusado a crítica, filha da separatividade. Esta, no entanto, será substituída, na luz do Amor, pela benevolente compreensão e pelo afetuoso conselho.
Meditai, irmãos! Contemplai, irmãos!


Eu Sou, quero ser vossa amiga, vossa irmã, vossa mãe, a quem podereis apelar em todos os momentos chamando 


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Fonte: As Novas Escrituras – Vol. 1 – O Livro da Anunciação – Edição ano 2009 – Amerlântis - Centro Lusitano de Unificação Cultural do Brasil. Maria João Sacagami -  Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.